Neste último domingo, dia
12 de julho de 2015, ao retornar de Seropédica fazendo baldeação, ou seja, do km
49 em Seropédica vim de ônibus até Itaguaí e diga-se de passagem, que foi uma
viagem tranquila e agradável, levei em consideração ser um domingo à
tarde, onde o relógio registrava, 16:20 horas e a pista estava quase que vazia,
fazendo a viagem ser vencida em um pouco mais de 30 minutos. Isto sem nenhuma
correria.
Ao chegar em Itaguaí, bem em
frente a um grande super mercado, local do ponto final deste ônibus, quando aguardava o
ônibus que iria para Conceição de Jacarei e, após vários minutos de espera, surge
um veículo de transporte alternativo (VAM) embarquei. Já dentro e em viagem, descobri que o
mesmo, não tinha nenhum tipo de controle, pois ao procurar o cinto, observei
que nem o próprio motorista utilizava. Olhei para os lados e, mesmo o veículo estando
quase cheio, ninguém usava este item de segurança. A partir daí, de posse de
uma maior preocupação, foi vistoriando com os olhos o estado de conservação do mesmo, não
era dos melhores, mas, o carro andava bastante. Graças a Deus, desembarquei em
Conceição de Jacarei, cansado da apreensão mas aliviado de sair daquele negócio.
Caminhei para o ponto
final do ônibus de Angra dos Reis, da empresa Senhor do Bonfim e pude observar o que ele já estava quase lotado, mas, consegui um lugar na última fileira de
acentos.... Imprensado lá atrás....
Achei que já havia visto tudo, mas, o ônibus, ao sair do ponto, às 18:00hs, o piloto (é a única denominação a ser dada a um ser que dirige daquele modo) fazendo a incursão pelo Bairro, sacudindo o veículo com extrema violência, chegou ao acesso à BR 101 (ao lado do posto de gasolina em obras) e do mesmo jeito que veio, subiu a pista e o fundo do ônibus, bem abaixo dos meus pés, raspou de forma tamanha, acreditei que iria ficar algum pedaço do mesmo, mas, não ficou e ele seguiu....
Achei que já havia visto tudo, mas, o ônibus, ao sair do ponto, às 18:00hs, o piloto (é a única denominação a ser dada a um ser que dirige daquele modo) fazendo a incursão pelo Bairro, sacudindo o veículo com extrema violência, chegou ao acesso à BR 101 (ao lado do posto de gasolina em obras) e do mesmo jeito que veio, subiu a pista e o fundo do ônibus, bem abaixo dos meus pés, raspou de forma tamanha, acreditei que iria ficar algum pedaço do mesmo, mas, não ficou e ele seguiu....
Ao chegar em
Garatucaia, lembro-lhes que o ônibus já estava lotado, muitos passageiros em pé e
mesmo assim, entrou mais um número enorme. Após, ele, o piloto, iniciou a corrida, causando ainda mais
assombro, pois, agora, início da noite, já estava escuro e o piloto, apagou as
luzes internas do veículo, proporcionado uma total falta de segurança entre os
passageiros, principalmente os que estavam em pé. Já os que os que estavam sentados, eram sacudidos de lado a lado e se agarravam aos seus acentos. Coloco-me neste rol, pois eu estava apavorado com a velocidade e o como as
curvas rema vencidas, parecia até ficção o estava acontecendo ali...
Alguém, em algum
momento, deveria explicar a este dito profissional que, o veículo é mantido por
peças mecânicas e que as mesmas podem ocasionar problemas e até virem a
quebrar, causando assim os ditos acidentes...... A isto, alguns chamam de
direção defensiva.....
Bem, chegamos ao Porto
Galo. Viram que a viagem ainda estava em seu começo e já me deixava em quase
estado de pânico. Aí, desceram duas pessoas e subiram um número enorme, que
já aparentavam aguardar a algum tempo no ponto. Resultado, o ônibus ficou absolutamente,
lotado e o piloto, iniciou mais uma incursão em sua pista quase exclusiva,
pois, ele tinha em suas mãos, um ÔNIBUS.
E andando com as luzes
apagadas, assustava-me e muito, ao ver o trajeto e saber que os riscos de algum
acidente eram enormes. Pura imprudência.
O susto acompanhou-me
até a chegada ao Centro, pois, somente ali, ao desembarcar deste veículo que me tranquilizei e pude dar Graças a Deus por nada ter acontecido.
Agora vou ao porque da fiscalização:
1 - Caso os veículos
fossem de fato fiscalizados, visando assim garantir a qualidade dos serviços
prestados, aquela VAM não sairia do ponto. Já o ônibus da Senhor do Bonfim, iria ter que limitar o número de passageiros, além é claro de também ter que disponibilizar
os respectivos cintos de segurança.
2 – Aos que afirmarão
que caso tenha fiscalização irão deixar muitos passageiros na pista, cabe lembrar que a própria fiscalização, saberia e cobraria da empresa, o devido atendimento deste serviço, ou seja,
é responsabilidade dela o oferecimento de um transporte de qualidade e deve-se incluir aí a segurança.
3 - Já no quesito específico de segurança, devem
observar o cumprimento constante das Normas de Segurança, principalmente pelos
ditos profissionais da área de transporte. Pois, caso ocorra algum acidente, o
número de envolvidos, é muito alto, cabendo lembrá-los que, os ônibus, na sua grande maioria das vezes, andam lotados. Mas, mesmo que fosse apenas um único Cidadão, deveria ser
respeitado, é uma vida humana.
Obs.:
O motivo desta minha queixa, é única e
exclusivamente por saber que (o que para mim foi um caso totalmente atípico, ou
seja, a primeira vez que fiz isto) isto acontece todos os dias e várias vezes
no mesmo dia e os Cidadãos, contam apenas com a sorte e as Graças de Deus.....
Aos inúmeros usuários
do transporte público em Nossa Região, ficarei agora mais que nunca, em oração, pedindo
salvaguarda à Vida de Vocês.
Abraços!!!
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