SÃO PAULO - A candidata Marina Silva (PV) deu o tom hoje de como deve se posicionar durante a campanha eleitoral ao insistir em se apresentar como a terceira via para a disputa à Presidência da República. Em evento em São Paulo, Marina reconheceu mais uma vez os avanços econômicos e sociais dos governos do PSDB e do PT nos últimos 16 anos.
Mesmo assim, procurou se diferenciar dos dois partidos. Disse que tucanos e petistas estão com um discurso defasado, pois renegam o desenvolvimento sustentável a um segundo plano. Neste cálculo, ela disse que o presidente não precisa de um continuador, como a candidata Dilma Rousseff (PT), que não promoveria as mudanças necessárias ao país. Um opositor, avaliou, também seria prejudicial, já que jogaria no "lixo" tudo o que foi conquistado.
"O presidente Lula aprendeu a dor e a delícia de ser o que é, com dificuldades que entendo que precisam ser superadas. E é por ele não ter sido capaz de enfrentar todas as dificuldades, que ele precisa de um sucessor não de um continuador ou opositor", declarou Marina. Segundo ela, a alternância de poder é fundamental e foi determinante para as conquistas sociais a partir de 2003, quando Lula sucedeu Fernando Henrique Cardoso na Presidência.
"As pessoas que votaram no Lula vão continuar votando num Silva, mas agora vão votar em mim", brincou.
Plantão Publicada em 16/06/2010 às 17h15m
Valor Online (Fernando Taquari Valor)
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