Ainda bem que temos a Marina como opção de voto, podemos escolher pela mudança e não incorrer na mesmice aí amplamente divulgada, tal como:
Todo cidadão brasileiro para se candidatar a cargos eletivos, faz:-Declaração de bens; -Se afasta do emprego, caso seja público; -Entrega certidões de antecedentes criminais e outros; -Assume a veracidade de todas as informações por ele prestadas.
Após tudo isto, caso eleito, ele ainda presta em cerimonia pública, um juramento no ato de se empossar ao cargo, ou seja, assume mais compromissos.
Se tudo isto for verdade:
Por quê o Governador pode continuar no cargo e ainda fazer campanha?
Por quê o Presidente se acha disponível para fazer campanha para a sua candidata, após as 18:00h?
Esta arbitrariedade nos remete a uma outra dúvida: O Policial, o Médico, o Enfermeiro, o Delegado, o Juiz, o Professor, o Funcionário Público, o Vereador, o Deputado, o Senador, o Prefeito, o Governador, o Presidente, o Motorista, o Professor e outros profissionais podem e devem ter limites de atuação em termo de horários. Porém, existem profissões em que isto não é possível, pois, podem causar conflitos de interesses, ou seja, se sou candidato e tenho o poder direto de mando, automaticamente, estarei exercendo o poder do cargo a meu favor, tal como: Sou policial - vou usar o poder da farda , sou Funcionário Público – vou usar o poder da caneta. Entre outros.
No caso do Exmo. Sr. Presidente, do Exmo. Sr. Governador e outras autoridades, eles são patrimônios públicos enquanto empossados nos cargos, ou seja, são responsáveis pelo erário (tesouro público; fazenda pública; edifício onde se guarda o dinheiro público) devendo seguir certos quesitos de postura, sendo vedada muitas coisas, inerente (ligado estruturalmente; que por natureza é inseparável de alguma coisa) aos cargos.
Baseando-nos nestas observações, acreditamos estarmos corretos ao afirmarmos que, caso o Exmo. Senhor Presidente da República Federativa do Brasil -Luiz Inácio Lula da Silva (o qual ainda responde ao cargo) se apresente apoiando este ou aquele candidato, ele estará cometendo ato ilícito (que não é lícito; contrário às leis ou à moral; vedado, defeso) podendo ser responsabilizado, tanto ele quanto a quem ele tentar beneficiar ou atrapalhar! Afirmamos ainda, que esta argumentação, caberia também, ao que ocorre em nosso Estado, com a permanência do Governador Cabral no cargo, onde ele ainda dá entrevistas e entrega obras!
Gostaríamos de pedir ao Ministério Público Eleitoral, maiores esclarecimentos sobre estes assuntos, uma vez que, para nós, simples e meros eleitores, fica parecendo um grande descaso, destas autoridades, com a Justiça.
Abraços
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